Coface quer ampliar vendas para empresas brasileiras.

O mercado mundial de seguro de crédito cresceu nos últimos cinco anos 75%. Apesar desse avanço, o produto ainda não está maduro no Brasil, de acordo com Marcele Lemos, presidente da Coface, multinacional francesa líder mundial em seguros de crédito. Prova disso, é que 65% do portfólio da empresa, presente no País há 18 anos, é constituído por companhias multinacionais européias e americanas. São grupos que já possuem uma cultura de seguro de crédito e encaram essa oferta como parte da estratégia financeira e comercial de suas organizações. “Queremos inverter a situação e ter muitas empresas brasileiras comprando nossos produtos”, assinala.
Entretanto, essa tarefa não será nada fácil, porque a empresa precisa enfrentar o obstáculos da falta de cultura dos brasileiros em relação a seguros. “Muitos motoristas sequer dispõem dos seguros de automóveis”, afirma. Uma das ações da Coface para laçar as empresas brasileiras é ampliar a área comercial. Outra estratégia é aliar-se a grande bancos. Nesse sentido, possui uma parceria com o Banco do Brasil, na qual a instituição se compromete a aceitar o seguro de crédito como garantia para as empresas que vão fazer um adiantamento de câmbio para exportação.   A meta é fechar esse tipo de parceria com outras grandes instituições.
Marcele explica que o Grupo Coface oferece a empresas de todo o mundo soluções que as protegem do risco de inadimplência de seus clientes, tanto no mercado doméstico quanto no mercado de exportação. Em 2014, o Grupo, assistido por seus 4.406 funcionários, registrou um faturamento consolidado de €1.441 bilhão.
Presente direta e indiretamente em 98 países, opera com 40.000 empresas em mais de 200 países. A cada trimestre, a Coface publica suas avaliações de risco país para 160 países, com base em seu conhecimento exclusivo do comportamento de pagamento das empresas e na experiência de seus 350 underwriters situados próximos aos clientes e seus devedores. Na França, a Coface gerencia garantias públicas de exportação em nome do Governo Federal da França.

Por: Maria Lúcia D'Urso e Guilherme Berriel

Fonte: EF - http://www.executivosfinanceiros.com.br/financas/seguroseprevidencia/item/1319-coface-quer-ampliar-vendas-para-empresas-brasileiras.html