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2017/02/05
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Escassez da mão de obra nos países da Europa Central e Leste Europeu: uma preocupação crescente para os negócios.

Escassez da mão de obra nos países da Europa Central e Leste Europeu: uma preocupação crescente para os negócios.

O Mercado de trabalho na Europa Central e Leste Europeu continuam melhorando. As taxas de desemprego atingiram os níveis mais baixos já registrados e a taxa de desemprego é inferior à maioria das economias da União Europeia. O consumidor está mais confiante, com salários mais altos e baixa inflação, o que fez com que o consumo privado fosse a principal alavanca no crescimento econômico.

 

Apesar da recuperação do mercado de trabalho, as empresas enfrentam cada vez mais dificuldade para recrutar profissionais, especialmente mão de obra qualificada. A escassez da mão de obra e o consequente aumento do custo de trabalho estão preocupando as empresas.

 

Fortalecimento das negociações salariais, baixa taxa de natalidade e emigração são a origem desta escassez.

No entanto, enquanto as famílias e as atividades econômicas se beneficiam desta evolução, as empresas estão enfrentando o poder do fortalecimento dos salários e são forçados a aceitar os altos custos de remuneração. A dinâmica da demanda interna e externa, a baixa taxa de natalidade e a emigração a Europa Ocidental contribuíram para a escassez da mão de obra. Um alto número de empresas reporta este fator como uma barreira para a expansão de seus negócios.

Mesmo as empresas que pagam salários mais altos também se enfrentam dificuldades no recrutamento de empregados. As vagas de trabalho alcançaram níveis particularmente altos na República Tcheca e Hungria. Felizmente, apesar dos custos trabalhistas estarem dentro da média é três vezes menor do que no Oeste Europeu.

Está vantagem competitiva para a região em termos de custos unitários da mão de obra, junto com a proximidade geográfica e cultural, continuará favorecendo a competitividade dos negócios. No entanto, estes benefícios poderão ser comprometidos em médio prazo, se continuar a emigração de trabalhadores jovens e especializados.

 

Várias soluções podem ser implantadas

As empresas continuarão a enfrentar a escassez da mão de obra, particularmente as relativas a empregados qualificados. Pesquisas recentes indicam que os profissionais como pilotos e engenheiros são as mais difíceis de preencher na região da Europa Central e Leste Europeu.

A Escassez da mão de obra poderia ser mitigada se incentivassem os emigrantes a retornarem e se permitissem a imigração. Isto demandaria melhorias nos governos e solução para os problemas com os migrantes. Ainda que seja muito pouco provável que exista um regresso massivo dos emigrantes a seus países de origem. Aqueles que foram afetados pelo Brexit (ou cenários futuros similares) estarão mais motivados a encontrar trabalho em países da Europa Ocidental, devido às diferenças significativas no potencial de receitas.

Incentivar a participação do trabalho entre as minorias étnicas, idosos e mulheres (cuja taxa de participação continua a ser baixa em comparação com a Europa Ocidental: 61% na Polônia, 59% na Hungria, 57% na Romênia, em comparação com 79% na Suécia 72% na Alemanha e 71% na Áustria), bem como impulsionar programas de formação profissional e do ensino superior também poderia ajudar a resolver esta situação.

 

 

 

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