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2017/10/01
Publicações Económicas

Panorama - Polônia pesquisa sobre pagamentos: atrasos afetam as empresas no país.

Panorama - Polônia pesquisa sobre pagamentos: atrasos afetam as empresas no país.

A primeira pesquisa sobre histórico de pagamentos na Polônia foi realizada durante um período de desaceleração temporária na economia. Este fato deve-se principalmente pela mudança no orçamento da União Europeia e pela relutância das empresas em investir em renda fixa durante 2016. Em comparação com 2105, a Coface estima que o crescimento do PIB tenha sido 1,2 pontos percentuais mais baixo que 2016, por volta de 2.7%. A pesquisa sobre pagamento avaliou o comportamento de pagamento das empresas, o que reflete tanto a situação econômica quanto o ambiente de negócios.

Nossa analise abrange diversas empresas de tamanhos e setores diferentes. Vendas a credito estão sendo ofertadas frequentemente, com empresas oferecendo prazos de pagamento relativamente curtos, até um mês. A maior parte das empresas têm enfrentado atrasos, alguns com prazo longo e sem probabilidade de pagamento. Os recebíveis a longo prazo estão diminuindo as margens das empresas, e de acordo com nossa pesquisa, aproximadamente uma em cada cinco empresas teve que abrir mão de pelo menos 5% das receitas anuais devido a recebíveis não pagos. Com isso, as empresas estão cada vez mais conscientes com as estratégias de gestão de risco. Muitas criaram equipes exclusivas para gestão de risco, estão monitorando regularmente os pagamentos e estão utilizando serviços de fornecedores externos para a gestão de crédito.

A pesquisa da Coface indica que as empresas Polonesas apresentam em média atrasos de pagamento de 51.5 dias. Isto representa 10 dias a mais que o prazo médio apresentado pelas empresas Alemãs (de acordo com nossa pesquisa recente sobre o mercado Alemão). A média polonesa é uma combinação de diversos relatos de vários setores. O setor de varejo é o menos impactado com atrasos de pagamentos de apenas 19.3 dias. De acordo com nossa amostra as empresas do setor de transporte são as que mais estão sofrendo com atrasos em pagamentos, os atrasos chegam a ser o dobro da média, com 112.9 dias. O setor de construção também enfrenta desafios, com atrasos de quase 84 dias, mesmo com a oferta de prazos de crédito generosos. Longos períodos de atraso já são esperados para a maior parte das empresas de construção e as mesmas esperam que a tendência seja de aumento nos próximos meses. Este cenário vulnerável nos pagamentos das empresas corresponde a nossa avaliação de riscos setoriais para construção, o qual já havia rebaixado um ponto para “risco muito alto”, em Novembro de 2016.

Em contrapartida, 9 dos 12 setores pesquisados antecipam que o montante de recebíveis pendentes irá diminuir os próximos meses. Isso corresponde á uma melhora gradual na economia do país, que deve retomar o crescimento diversificado e balanceado, especialmente durante o segundo semestre de 2017, para atingir um crescimento do PIB de 3.1% no ano. Atrasos de pagamento deverão tornar-se menos onerosos para as empresas Polonesas no decorrer deste ano, embora permaneçam bastante comuns.

 

 

Faça o download e confira o estudo completo:
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