Europa Central e Oriental: Menos insolvêcias apesar das dificuldades no setor de construção

Apesar de uma certa desaceleração no ano passado, o crescimento médio do PIB manteve-se em um sólido nível de 2,9% na Europa Central e Oriental. Estas economias têm se beneficiado da situação favorável no mercado de trabalho, com taxas de desemprego retraídas e aumento dos salários. A melhora do ambiente macroeconômico teve efeitos positivos sobre as empresas. As insolvências da empresa caíram 14% em 2015 e mais 6% em 2016. Ao longo do ano passado, 6 em cada 1000 entidades se tornaram insolventes.
A Coface prevê que as insolvências das empresas na região CEE diminuirão 3,9% em 2017 e 2,3% em 2018. A aceleração do crescimento do PIB e a recuperação das atividades de investimento trazem novos sinais positivos para as empresas. Um novo fluxo de projetos de infraestrutura, contribuições estáveis do consumo doméstico e a exploração de mercados estrangeiros serão todos apoiadores do desenvolvimento econômico. No entanto, as empresas podem enfrentar alguns desafios, já que estão sujeitas aos caprichos da economia global e incertezas políticas. Estes incluem as eventuais consequências negativas do Brexit e as incertezas na Europa Ocidental, com resultados de eleições pouco claros na Itália. Além disso, problemas políticos locais tem ocorrido, como se viu na República Tcheca, na Polônia e na Romênia. A recuperação dos investimentos deve ser particularmente benéfica para setores como construção, transporte e fabricação de máquinas, equipamentos de construção e materiais de construção. No entanto, a escassez de mão-de-obra continuará a ser um obstáculo para muitas empresas em expansão.