A invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 desencadeou uma das guerras mais importantes na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Esse conflito armado e as numerosas sanções econômicas impostas à Rússia têm causado sérias consequências econômicas, financeiras e inflacionárias para o mundo inteiro.
Uma deterioração do ambiente macroeconômico
Para os países diretamente envolvidos no conflito, a situação de risco também mudou significativamente, com uma deterioração do ambiente macroeconômico e riscos comerciais exacerbados.
Nesse contexto, em 2022, a Coface ajustou suas avaliações de riscos relacionados à Rússia, Bielorrússia e Ucrânia e reduziu sua exposição a esses países. Isso foi feito em estreita cooperação com os clientes, com os quais a Coface estava em diálogo constante. A Coface criou uma força-tarefa dedicada para se comunicar diariamente com todos os stakeholders, principalmente seus clientes.
Reação da Coface
No que diz respeito à Rússia especificamente, foram implementadas as seguintes ações:
- A Coface seguiu escrupulosamente todas as sanções impostas à Rússia, cancelando as exposições a empresas sancionadas e entidades controladas por pessoas sancionadas. Nenhum novo risco foi assumido em setores ou entidades sancionadas.
- O Grupo reduziu significativamente suas atividades no país: a exposição do Grupo à Rússia representa menos de 0,1% da exposição total da Coface.
- A Coface mantém exposição em um número limitado de setores não sancionados que atendem às necessidades básicas da população local, como farmacêuticos ou agroalimentares.
- A Coface não firma mais novos negócios no país.
- A Coface mantém uma presença local limitada para cumprir seus compromissos com os clientes em estrita conformidade com as sanções internacionais. O Grupo manteve, em particular, suas capacidades de cobrança de dívidas.
A Coface continua monitorando de perto a situação diariamente e continuará agindo em total cooperação e transparência com seus clientes e todos os stakeholders relevantes.